A maior parte das autoestradas portugueses apresentaram uma redução de tráfego automóvel numa comparação entre o último trimestre de 2010, em comparação com o ano anterior, segundo o relatório de tráfego do Instituto de Infra-estruturas Rodoviárias (Inir).
Nas únicas subidas de tráfego notadas no mesmo período de tempo, as maiores foram na A24 (Fronteira-IP5), seguindo-se a A1 (Lisboa-Porto) e a A16 (Idanha-Linhó). Já a maior quebra (44,4%) verificou-se na A29 (Angeja-IP1).
A diminuição mais pequena, em percentagem, foi de 2,78%, na A10, que liga as zonas ribatejanas de Arruda a Benavente.
A via mais usada é a A5 (Lisboa-Cascais), embora tenha também visto diminuir o número de veículos: entre Outubro e Dezembro de 2009 houve 67.932 circulações médias diárias e no ano passado 65.363.
A menos usada do país foi, neste período, a A13 (Pegões-Almeirim): 3.913 em 2009 contra os 3.623 (menos 7,41%).
Em termos de média ponderada, a comparação mostra uma diminuição de 7,66%, sendo que o quarto trimestre de 2009 apresentava 17.767 e em 2010 16.407 circulações diárias na totalidade das 26 auto-estradas nacionais.
Comparando a variação da circulação nas auto-estradas, regista-se um decréscimo de 2,10 % entre os dois trimestres, em termos de média ponderada.
Em 2010, contabilizaram-se 2.556.635 circulações e em 2009 2.611.528, novamente em termos de média ponderada.
