A Direcção-Geral dos Impostos (actual Autoridade Tributária e Aduaneira) fez mais de 1,7 milhões de actos de cobrança coerciva em 2011, mas as reclamações caíram para o valor mínimo dos últimos anos.
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Só em 0,03% das cobranças coercivas é que os contribuintes reclamaram, de acordo com os dados do Governo. A percentagem de reclamações tem caído sucessivamente desde 2005, ano em que houve protestos em 0,57% dos processos.
O Governo atribui a redução a uma "melhoria significativa na qualidade do serviço prestado", sinal de que os processos de execução fiscal estão a ser "praticados com a devida fundamentação, sistematicidade, elevada qualidade e respeito pelos direitos dos contribuintes".
No mesmo comunicado, o Governo actualiza os dados para as cobranças coercivas em 2011, notando que o fisco arrecadou por este meio 1.230 milhões euros. Este valor "supera em 11 por cento" o objectivo estipulado no início de de 2011.