Foram acusadas pela Autoridade da Concorrência de terem criado um cartel para fornecer refeições a cantinas e prejudicado o Estado, mas continuam a assinar negócios milionários com instituições da esfera do Governo, câmaras e hospitais, entre muitos outros.
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O processo acabou em tribunal e, há menos de um mês, foi declarado totalmente prescrito, ou seja, nenhuma sentença confirma ou desmente a acusação. Apesar disso, desde a primeira decisão da AdC, a Gertal e a Itau (da Trivalor), a Eurest, a Uniself, a Ica e a Nordigal (dos mesmos donos) e a Sodexo assinaram perto de dois mil contratos públicos, no valor de quase 700 milhões de euros [ler página seguinte].
As sete empresas, detidas por cinco grupos económicos, controlavam na altura o mercado e foram acusadas de trocar informações sensíveis e combinar preços, de forma a repartirem os clientes já existentes entre si. Os novos clientes seriam disputados livremente, lê-se na versão não confidencial da Decisão PCR 2007/02, de 31 de julho de 2012, disponível na página da internet da AdC.
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