
Segundo a Deco, mais de metade dos que pedem ajuda ganha menos de 1010 euros
Sara Matos/Global Imagens
Há cada vez mais pessoas, sobretudo idosos, a entrar em situação de rutura financeira por se verem confrontadas com a necessidade de receber em casa os filhos que ficaram desempregados.
No primeiro trimestre deste ano, este tipo de situações pesou já 10% dos processos de ajuda abertos pelo Gabinete de Apoio aos Sobre-endividados (GAS) da Deco. Em 2014, representavam 8%. E os casos de penhoras subiram de 9% para 12%.
Entre janeiro e março, o GAS recebeu 7354 pedidos de apoio de famílias endividadas. O número manteve-se estável face a 2014, mas as razões para os pedidos de ajuda estão a mudar e os dados facultados ao JN/Dinheiro Vivo pelo GAS mostram que dois em cada dez casos de sobre-endividamento foram originados por alterações do agregado familiar e por penhoras decretadas por tribunais devido a créditos em incumprimento. A subida destas situações foi tal, que o divórcio deixou de ser a terceira maior causa de endividamento, cedendo lugar a estas duas situações.
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