
A despesa em consumo intermédio, rubrica associada às chamadas gorduras do Estado, vai aumentar 8,6% ou 912 milhões de euros em 2016, somando 11,5 mil milhões, segundo o Orçamento do Estado.
É a maior subida desde 2009 e o seu peso no produto (PIB) iguala o desse ano (6,2%), um recorde histórico. O consumo intermédio (compra de bens e contratação de serviços) já vale 13% da despesa total; antes da troika valia 10,7%.
As Finanças culpam os encargos com as parcerias público-privadas (PPP) e prometem poupanças nesta área e mais eficiência nos serviços. Mas aceitam que há gorduras no valor de pelo menos 499 milhões que podem ser queimadas através de "medidas" não especificadas (316 milhões nos consumos intermédios e 183 milhões em simplificação administrativa).
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