
O dentista dos famosos Miguel Stanley, esquerda, com o ator José Fidalgo em Tempelhof
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O ator José Fidalgo e o dentista dos famosos Miguel Santley juntaram-se por estes dias em Berlim, na Alemanha, para porem à prova a sua visão enquanto testavam os limites e a adrenalina.
Numa viagem a convite da Carl Zeiss Vision Portugal e que coincidiu com o Dia Mundial da Visão, foram desafiados a saírem da sua área de conforto. Puseram-lhes umas lentes ZEISS DriveSafe nos olhos e um Mercedes nas mãos e convidaram-nos a acelerar em piso molhado, a reagir com segurança a obstáculos apercebidos ao último segundo, ou a perceber limites de uma pista quase inexistentes.
A festa teve lugar no antigo Aeroporto de Tempelhof, desativado em 2008. Ícone da guerra fria, a estrutura, na Berlim que era de leste, foi a maior construção do género na Europa e foi usada pelas tropas americanas para a ponte aérea de 1948, que forneceu à população o mínimo para garantir a sua sobrevivência. É hoje o maior parque urbano de Berlim e pode estar em passe de servir ao acolhimento de refugiados.
Foi neste pedaço de história que José Fidalgo e Miguel Stanley puderam por as suas capacidades à prova. E se, para Miguel, o mais divertido foi "aprender a melhorar um bocadinho as capacidades de condução, a perder o medo e a confiar na tecnologia", para José foi mesmo cair - literalmente - abaixo de um sucedâneo de Segway. Somou-se uma experiência a pilotar karts, que ambos cumpriram sem pestanejar.
"Sou dentista, mas trabalho com os meus olhos. A minha visão é algo profundamente importante para o meu trabalho final. Uso óculos e espero poder também trabalhar com estes", diz Miguel, lembrando os 40 anos e a necessidade de "proteção" que a idade implica. "Eu passo a vida a olhar para a distância e depois a focar". José, do seu lado, recordou a necessidade de precisão na visão que sente nas muito frequentes deslocações que a carreira lhe impõe entre Lisboa e o Porto, muitas vezes a desoras.
A iniciativa, carregada de estímulos visuais, terminou com um jantar absolutamente inusitado num andar subterrâneo da estação de Potsdam, que decorreu de forma tripartida: num corredor o aperitivo e uma simulação da queda do muro de Berlim, noutra um jantar volante em iluminação azul com experiência de realidade virtual, no último a sobremesa em discoteca em tons de bas-fond. Tudo isto enquanto o mundo berlinense continuava a cumprir-se nas escadas rolantes e nos túneis da estação, visíveis das janelas daqueles andares ao nível das linhas. "Excelente", resumiram ambos.
