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O Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental (CMIA) que está a ser instalado nos antigos "Moinhos da Balsa", adjacentes ao rio Pavia e confinantes com a primeira circular à cidade de Viseu, deverá ficar operacional até Junho do próximo ano.
Além da avaliação contínua à qualidade do ar que se respira no concelho e da água que corre no Pavia, o CMIA funcionará como centro de pedagogia da população escolar para a causa ambiental.
"Os jovens terão acesso a equipamentos (kits) que lhes permitirão desenvolver análises de controlo da qualidade da água e do ar. Uma forma de os sensibilizar para a problemática ambiental", explicou ao JN Américo Nunes, vice-presidente da Câmara de Viseu e representante da autarquia na Sociedade Viseu Polis, responsável pelo projecto.
Além do investimento de 500 mil euros na requalificação do edifício - em fase de conclusão -, deverão ser ainda gastos entre 150 a 200 mil euros na compra de equipamentos de monitorização. "Estamos na fase de recepção de propostas", explicou Américo Nunes.
O CMIA irá dispor de um auditório, para acções pedagógicas, e ficará dotado de equipamentos para gerar a energia eléctrica que irá consumir. "Será um equipamento auto-suficiente. Estamos à espera do mecanismo, tipo roda, que irá gerar electricidade a partir da água do Pavia", explicou o autarca, que condiciona a sua instalação ao arranque do Parque Linear que a Viseu Polis irá construir junto às margens do rio. O projecto é financiado em 75% por fundos comunitários do Eixo III e pelo Programa Operacional do Ambiente. os 25% restantes, serão assumidos pela Sociedade Viseu Polis da qual a Câmara de Viseu é parte integrante.
"O CMIA ficará integrado na Rede Nacional de Monitorização da Qualidade do Ar. É mais um passo, seguro, na defesa do ambiente da nossa região", concluiu Américo Nunes.