Comissária da polícia confirma 34 mortes em confrontos na mina e defende os agentes
A comissária nacional da polícia sul-africana, Riah Phiyega, disse, esta sexta-feira, que 34 mineiros morreram nos confrontos de quinta-eira à tarde com forças policiais em Marikana, noroeste da África do Sul.
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Phiyega acrescentou também que 78 pessoas ficaram feridas nos confrontos, que eclodiram nos terrenos próximos da mina de platina da Lonmin quando um grupo de mineiros armado, segundo a comissária, com "armas perigosas, incluindo armas de fogo", carregou sobre a polícia.
A comissária defendeu as ações dos efetivos policiais, salientando que os agentes não tiveram alternativa a usar fogo real depois de terem tentado manter os manifestantes à distância com barreiras de arame farpado, balas de borracha e canhões de água.
Riah Phiyega adiantou que foram detidos 279 mineiros, antes e depois do tiroteio, por crimes vários como furto, agressão e homicídio.
A responsável da polícia disse ainda que na posse de um dos detidos teria sido encontrada uma arma de fogo que estava distribuída a um dos dois agentes da polícia assassinados nos terrenos da mina da Lonmin na segunda-feira.