O bebé que foi resgatado com vida de um esgoto na China já deixou o hospital e foi entregue à mãe. Autoridades acreditam que recém-nascido caiu na sanita por acidente durante o parto e não vão acusar a progenitora de qualquer crime.
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"Apenas sabemos que a família veio ontem [quarta-feira] acompanhada por um oficial de segurança municipal e levou o bebé", disse, esta quinta-feira, ao tablóide britânico "The Telegraph", um dirigente do hospital onde o "Bebé 59" esteve internado desde que foi resgatado, no passado sábado.
Segundo a France Press, o bebé deixou o hospital na companhia da mãe, uma jovem solteira de 22 anos, e de um homem não identificado, que se acredita possa ser o pai da criança.
O homem solicitou um teste de paternidade e estará disposto a chegar a um entendimento com a mulher sobre a forma como criar o bebé, caso se confirme que é efetivamente o pai da criança, disse um responsável do condado de Pujang, na província de Zhejiang, na China, em declarações à agência Associated Press.
Quarta-feira, foi noticiado que a mãe tinha alegado à polícia que o bebé caiu na sanita por acidente, após o parto numa casa de banho partilhada do prédio.
"Para já, de acordo com os resultados da investigação, e a explicação da mulher para o que aconteceu, não vamos acusá-la de nada", disse Xiang Jiangsong, um oficial da polícia local, em declarações ao jornal estatal chinês "Global Times".
Segundo relatos da imprensa local, a mulher assistiu ao salvamento da criança e terá sido ela própria a chamar os bombeiros e diz estar disposta a criar o bebé, apesar de não saber como.
A mulher, que não foi identificada pelas autoridades, terá engravidado num encontro ocasional e escondeu a gravidez dos pais usando roupas largas. Diz que decidiu prosseguir com a gestação por não ter dinheiro para pagar um aborto.