
MUHAMMAD HAMED / Reuters
Treze freiras sequestradas na Síria, há mais de três meses, por um grupo de rebeldes, foram libertadas, este domingo, mas o seu paradeiro não é claro.
O presidente do Conselho Ortodoxo libanês, Robert Eid, que participou nas negociações para a libertação das religiosas, disse à agência Efe que estas se encontram na localidade libanesa de Arsal, fronteiriça com a Síria, nas mãos de forças de segurança libanesas.
Robert Eid acrescentou que as freiras estão bem de saúde e que foi pago um resgate, cujo montante não revelou.
Uma fonte da Nunciatura em Damasco, capital síria, indicou, sem mais detalhes, que as mulheres estão na parte libanesa da fronteira.
O diretor da Segurança Nacional libanesa, Abas Ibrahim, informou apenas, porém, segundo a agência de notícias ANN, que a entrega das freiras às autoridades do Líbano será feita este domingo à noite.
A televisão oficial síria noticiou a libertação das religiosas, "sequestradas por terroristas", e assinalou que é esperada a sua chegada ao Líbano através do posto fronteiriço de Yadid Yabus.
As freiras foram raptadas a 2 de dezembro, do Convento de Santa Tecla, durante o assalto pelos rebeldes à povoação de Malula, de maioria cristã.
O regime do Presidente sírio, Bashar al-Assad, acusou terroristas, como designa os opositores, de terem sequestrado as religiosas que, posteriormente, foram levadas para a localidade de Yabrud, perto da fronteira com o Líbano.
O grupo de rebeldes, que tinha em seu poder as monjas, exigiu em janeiro, em troca, a libertação de 200 presos.
O contacto com os sequestradores tinha-se perdido na quarta-feira, após uma série de bombardeamentos aéreos do Exército sírio contra Yabrud, a povoação mais importante da região de Al-Qalamun, que ainda não tinha sido recuperada pelo regime.
