A explosão de uma bomba artesanal perto de um tribunal no centro do Cairo na noite de terça-feira causou 12 feridos, confirmaram várias fontes do setor de segurança.
As fontes ouvidas pela Efe indicaram que a explosão ocorreu na Praça Al Isaaf, próximo da estação de metro Abdel Naser.
Ainda nenhum grupo reivindicou o atentado, mas vários canais de televisão locais, como O Nilo e On Tv, já acusaram a Irmandade Muçulmana.
Em 21 de setembro dois oficiais perderam a vida num atentado similar, ocorrido também no centro da capital egípcia, reivindicado pelo grupo Agnad Masr (Soldados do Egito).
Desde o derrube do Presidente islamita Mohamed Mursi, membro dos Irmãos Muçulmanos, em 03 de julho de 2013, que se intensificaram os atentados contra membros das forças de segurança no Cairo e em outras partes do Egito, designadamente na Península do Sinai.
Os grupos islamitas Ansar Beit al Maqdis (Partidários da Casa de Jerusalém) e Agnad Masr têm reivindicado muitos dos atentados dos últimos meses.
