
Tensão aumentou no Egito ao longo da última semana
Asmaa Waguih/Reuters
Vinte e cinco pessoas foram mortas esta quinta-feira num ataque bombista contra edifícios militares na cidade de Al Arish, na província do Norte do Sinai, e um oficial do exército foi morto a tiro num controlo em Rafah, perto da Faixa de Gaza.
O principal jornal governamental do Egito, o "al-Ahram", informou, citando fontes das forças de segurança, que o seu escritório em Al-Arish, que fica junto a um aquartelamento, era o principal alvo do ataque e ficou "completamente destruído".
Poucas horas mais tarde, um major do Exército foi morto a tiro e seis outros militares ficaram feridos num controlo de estrada em Rafah.
Os ataques de grupos radicais islâmicos têm-se multiplicado e provocaram já a morte de centenas de militares na região do Sinai desde que o ex-presidente Mohamed Mursi da Irmandade Muçulmana foi retirado do poder após um grande movimento de protesto.
A tensão aumentou na última semana com protestos cada vez mais violentos que assinalam o aniversário do golpe de 2011 que retirou do poder Hosni Mubarak.
