O governo iemenita solicitou na quarta-feira uma intervenção militar terrestre da comunidade internacional para "salvar o Iémen" e denunciou "atrocidades" dos rebeldes xiitas 'houthis', em carta dirigida ao Conselho de Segurança da ONU.
"Apelamos à comunidade internacional para que intervenha rapidamente com orças terrestres para salvar o Iémen, em particular Aden e Taez", escreveu no texto o embaixador iemenita na Organização das Nações Unidas (ONU), Khaled Alyemany.
Denunciando alegadas "atrocidades" cometidas pelos 'houthis', como alvejar a tiro civis que procuravam fugir do país, o embaixador "convida as organizações humanitárias internacionais a documentar as violações bárbaras cometidas contra uma população sem defesa".
Acusou em particular as milícias xiitas de "dispararem sobre tudo o que mexe na cidade de Aden", para impedirem os trabalhadores humanitários de chegarem à população e de "dispararem com artilharia pesada contra as famílias que procuravam fugir dos bairros cercados" de Aden.
Pelo menos 32 pessoas foram mortas e 67 feridas por obuses disparados na quarta-feira contra civis que fugiam por mar dos combates no centro de Aden, segundo um dirigente dos serviços de saúde desta cidade.
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