Três irmãs britânicas são suspeitas de se terem viajado com os seus nove filhos para a Síria para se juntarem ao grupo extremista Estado Islâmico.
A família, de Bradford, no norte de Inglaterra, desapareceu depois de ter viajado para Medina, na Arábia Saudita, para uma peregrinação islâmica.
As irmãs Sugra, 34 anos, Zohra, 33 anos, e Khadija Dawood, 30 anos, viajaram para Medina com os filhos, com idades compreendidas entre os três e os quinze anos, no passado dia 28 de maio.
Investigações sugerem que pelo menos 10 membros da família embarcaram num voo de Medina para Istambul, uma rota utilizada para a Síria.
Não há detalhes sobre uma criança de oito anos de idade e de um cinco.
Balaal Khan, o advogado dos pais das crianças, disse que as irmãs eram simpatizantes do grupo Estado Islâmico e outros grupos extremistas e teme-se que se tenham encontrado com eles.
"Os pais estão destroçados. Sentem-se impotentes e não sabem o que fazer. Querem os filhos fora do caminho do mal", disse o advogado.
Segundo o advogado, a principal preocupação e suspeita é que tenham levado os filhos para a Síria.
O caso está a ser investigado pela polícia de West Yorkshire, que está a trabalhar com as autoridades estrangeiras.
Um porta-voz do Ministério das Relações Externas britânico disse que a polícia está em contacto com as autoridades turcas.
