Autoridades seguem novas pistas para tentar encontrar Diogo Moreira, desaparecido há mais de uma semana, em Brighton, onde estudava e trabalhava.
O emigrante de Espinho que há mais de uma semana está desaparecido em Inglaterra terá sido visto, esta quarta-feira de manhã, por um cliente do café onde trabalhava. Também um sem-abrigo diz que viu Diogo Moreira há quatro dias, mas este testemunho terá sido descartado pelas autoridades.
Diogo Moreira, 29 anos, desaparecido desde o passado dia 13 em Brighton, East Sussex (Inglaterra), ainda não foi encontrado, apesar de surgirem alguns relatos esporádicos de avistamento do estudante de engenharia ambiental e empregado num café da região.
Esta terça-feira, um cliente que conhece bem Diogo Moreira por ser cliente no café onde este trabalhava, garantiu às autoridades que viu o jovem. Convicto, afirmou que este se encontrava num parque da região, vestido com uma roupa diferente daquela com que deixou a habitação na madrugada do dia do desaparecimento. Ainda de acordo com o mesmo testemunho, o jovem dava sinais de desorientação e "falava sozinho".
Só não o contactou, porque seguia viagem num transporte público. Perante este testemunho autoridades, familiares e amigos deslocaram-se de imediato ao local identificado pela testemunha, mas não encontraram qualquer vestígio do emigrante.
Dias antes, também um sem-abrigo da região afirmou que o tinha visto. Mas depois de averiguados os factos relatados, este testemunho acabou por ser considerado sem credibilidade. "Os meus familiares e os amigos andam por todo o lado à procura dele e a colocar cartazes, mas ainda não foi possível encontrá-lo", contou, ao JN, Teresa Moreira.
A irmã, que ficou em Portugal com os pais, mostra-se preocupada com a falta de resultados das buscas. "Continuo com esperança que mais cedo ou mais tarde alguém consiga saber onde ele está." O emigrante desaparecido é filho do ex-presidente da Junta de Freguesia de Anta, Boaventura Moreira. Desapareceu na madrugada do dia 13, quando pernoitava em casa de um amigo. Mas só dia 15 foi sentida a sua ausência depois de ter faltado ao trabalho.