
Clientes fazem longas filas às portas dos supermercados devido à escassez de produtos básicos
Carlos Garcia Rawlins/Reuters
As autoridades venezuelanas detiveram 51 pessoas por alegadamente violarem uma ordem da governação do Estado de Zúlia (oeste do país) que proíbe a formação de filas junto a locais de venda de alimentos.
Segundo a Imprensa venezuelana, a detenção foi efetuada por funcionários da Polícia de Cabimas nas proximidades de uma sucursal da rede estatal de supermercados Bicentenário, na avenida Miraflores, no Estado de Zúlia.
Segundo o diário "La Voz", entre os detidos está um casal que levou uma filha de dois anos para a fila.
A porta voz da governação de Zúlia, Migdelia de Bracho, comentou esta situação dizendo que "não há que expor as crianças ao perigo".
Por outro lado, denunciou que idosos e deficientes estão a ser usados por terceiros como "passaporte" para entrar mais rápido nos supermercados.
Na Venezuela são cada vez mais frequentes as longas filas de clientes às portas dos supermercados, à procura de produtos básicos que são escassos no mercado local.
Entre esses produtos encontram-se a margarina, o óleo, massas, arroz, farinha de milho e de trigo, açúcar e papel higiénico, entre outros.
Em vários Estados do país é proibido fazer filas nos supermercados, principalmente à noite.
