Felimina Rotundo tem 100 anos. Trabalha 11 horas por dia, seis dias por semana, numa lavandaria em Buffalo, nos EUA. Acredita que é o trabalho a mantém saudável.
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Feliminia trabalha desde os 15 anos, quando foi para uma fábrica de calçado, em Annville, no Estado da Pensilvânia. "Era trabalho escravo. Ganhava 10 dólares (cerca de 8 euros) por semana, mas trabalhava as minhas 40 horas e nunca me queixava", contou ao "Today".
Durante os anos da Grande Depressão, Felimina era apenas uma adolescente e nunca parou de trabalhar. "O que havia de fazer? Sobreviver. Foi isso que me fez crescer e ganhar algum dinheiro. Tornei-me independente e posso dizer que consegui ultrapassar momentos muito difíceis", lembrou.
Convive e fala com muitas pessoas, não vê televisão - à exeção dos noticiários - e lê jornais todos os dias. O dia de descanso, ao domingo, é passado com o seu cão.
Segundo Felimina, os idosos que vivem nos lares ficam doentes, porque não têm nada para manter a sua mente ativa. "Põem os velhos de lado e esquecem-nos. Mas eu não. Quero continuar a trabalhar. E todos os idosos deviam fazê-lo até onde for possível. Se trabalhassem e fossem independentes, iam sentir-me tão diferentes..."