
Veículo da coligação árabe, dirigida pela Arábia Saudita, no Iémen
EPA/STRINGER
Pelo menos 119 pessoas, entre as quais 22 crianças, morreram no bombardeamento de terça-feira a um mercado na província iemenita de Hajjah pela coligação árabe, dirigida pela Arábia Saudita.
Uma representante adjunta do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Meritxell Relaño, indicou que o ataque aéreo causou ainda 47 feridos, seis dos quais menores, na apresentação de um novo balanço numa conferência de imprensa.
Este foi o bombardeamento que mais vítimas civis causou desde que começaram em março de 2015 os ataques aéreos da coligação árabe contra os rebeldes "Huthis", para ajudar o presidente do Iémen, Abd Rabbo Mansur Hadi, a recuperar o controlo do país.
"Condenamos este sangrento ataque ao mercado al-Khamees, que foi horrível e uma grave violação da legislação internacional e dos direitos humanos. Reiteramos o apelo para que se mantenham as crianças à margem do conflito", sublinhou Meritxell Relaño.
Segundo a responsável, desde o início há quase um ano dos bombardeamentos da coligação árabe no Iémen morreram 800 crianças e 1180 ficaram gravemente feridas.
