<p>O Departamento Central de Investigação e Acção Penal informou ontem o JN de que, "no chamado processo Portucale, houve investigação relativa aos documentos fotocopiados. </p>
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No entanto, nesta parte, não foi deduzida qualquer acusação, por não terem sido detectados documentos classificados e, assim sendo, não foi cometido qualquer crime".
Francisco Louçã "sugeriu" à Justiça que "procure nas 61 mil fotocópias" que Paulo Portas "levou para casa" quando abandonou a pasta da Defesa o contrato dos dois submarinos comprados à Alemanha durante o Governo PSD/CDS-PP.
O líder do CDS-PP considerou estas afirmações ofensivas e disse que o caso do alegado desaparecimento de documentação da compra dos submarinos "é uma história mal contada".
O antigo ministro da Defesa garante que o contrato foi enviado para visto pelo Tribunal de Contas, que o Governo seguinte fez uma análise detalhada do documento, que o ministro das Finanças fez outra verificação no início do ano e que "o Estado Português tem feito os seus pagamentos pontualmente, obviamente com base na documentação jurídica pertinente".
Em 2007, o JN noticiou as investigações da PJ ao rasto de 24 milhões de euros que o consórcio vencedor terá transferido para uma empresa do Grupo Espírito Santo. A investigação foi desencadeada por escutas às conversas entre Portas e o ex-director financeiro do CDS Abel Pinheiro para apurar suspeitas de financiamento partidário. Na terça-feira, foram feitas buscas a escritórios de advogados envolvidos no negócio.