O líder do PSD-Madeira declarou hoje, sábado, que Pedro Passos Coelho "obviamente dará um bom primeiro-ministro" para Portugal.
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Alberto João Jardim falava em conferência de imprensa antes da reunião de trabalho que manteve com o presidente nacional do partido naquele que foi o primeiro encontro entre os dois responsáveis sociais-democratas depois da eleição de Passos Coelho.
Referiu que esta foi uma reunião de trabalho e não "uma cimeira muito complexa entre presidentes de duas comissões politicas do PSD".
O líder nacional do PSD deslocou-se hoje à Madeira para participar na sessão solene do Dia da Cidade do Funchal a convite do presidente do município da capital madeirense, Miguel Albuquerque.
Sobre as divergências de opinião em várias matérias, caso da Lei das Finanças Regionais e do projecto de revisão constitucional, que geraram um clima de crispação entre ambos, Jardim salientou que ao longo dos anos e com vários presidentes do PSD existiram discordâncias.
Salientou que "muitas vezes o PSD nacional viveu climas de conspiração e tentativas de derrube de direcções nacionais, mas, existe o registo histórico, nunca viram partir da Madeira qualquer iniciativa ou envolvimento dos dirigentes da Madeira nesse tipo de actuações".
"Houve sempre uma grande lealdade por parte do PSD-M para com quem está legitimado para dirigir o partido", sublinhou.
Jardim agradeceu ao líder por ter arranjado momentos para deslocar-se à sede regional do partido, visto que não veio à Madeira em visita oficial protocolar, mas a convite do presidente da câmara do Funchal, o que "deu possibilidade para apresentar uma série de questões mais sensíveis sobre politica da Madeira".
O líder do PSD-Madeira deu depois a palavra ao "dono do partido", tendo Pedro Passos Coelho realçado que este é o primeiro encontro entre os dois dirigentes e que as divergências "não os impedem de ter uma concertação e manter uma conversa regular porque é essa obrigação que resulta dos cargos e responsabilidades que cada um detém".
"Não estamos aqui por capricho pessoal, para matar tempo, mas porque temos responsabilidades em que temos de concertar posições", sublinhou.