O Ministério da Educação pediu à Inspecção-Geral de Finanças uma "auditoria financeira, com componente técnica e administrativa" às contas da Parque Escolar devido ao actual endividamento da empresa.
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Fonte do Ministério da Educação e Ciência (MEC) confirmou à Agência Lusa o pedido de auditoria, a suspensão de todos os novos concursos e a adjudicação de novas intervenções.
O ministério tutelado por Nuno Crato pediu igualmente um ponto da situação sobre intervenções em curso, devendo estas continuar até orientações em contrário. "Esta decisão não põe em causa a construção de centros escolares da responsabilidade das autarquias", de acordo com Executivo.
O "Diário de Notícias" refere, esta terça-feira, que o Ministério da Educação decidiu pedir uma auditoria à Parque Escolar devido ao "endividamento atual da empresa, de 946 milhões de euros, e o plano global de investimentos de 3,2 mil milhões de euros (2007-2015), conforme os dados constantes no relatório 'Sector Empresarial do Estado da Direcção-Geral do Tesouro, e Finanças', de Julho de 2011".
A empresa Parque Escolar foi criada pelo anterior primeiro-ministro, José Sócrates, para requalificar e gerir os mais de 300 edifícios do ensino secundário do País.