
Henriques da Cunha / Global Imagens
As trabalhadoras do sexo querem ver a prostituição legalizada, pagar impostos e ter direitos e deveres idênticos aos de qualquer outra profissão. Esta é a conclusão de um grupo de investigadores de duas universidades, depois de terem realizado vários estudos que envolveram entrevistas a duas centenas de prostitutas do Norte do país.
Carlos Silva e Rafaela Granja, da Universidade do Minho (UMinho), e Fernando Bessa Ribeiro e Octávio Sacramento, da Universidades de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD, dedicaram os últimos anos a estudar a prostituição, tendo publicado três livros. Entrevistaram 200 mulheres que trabalham na rua e em casas de alterne, que transmitiram as suas preocupações e reivindicações profissionais. "Querem ter quem as represente, querem trabalhar em segurança, querem ter acesso aos cuidados de saúde e, sobretudo, querem acabar com o estigma de pertencerem a uma economia paralela", explicou Manuel Carlos Silva ao JN.
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