<p>Uma mulher, de 37 anos, foi assassinada à machadada, em plena via pública, na noite desta sexta-feira, em Corroios, Seixal, por um homem com quem manteria uma relação. As agressões fatais aconteceram após uma discussão.</p>
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O crime ocorreu num beco da Rua Cidade de Almada, pouco depois das 20 horas, mas a razão do crime ainda não era inteiramente conhecida pelas autoridades, que procediam a investigações.
O suspeito, um indivíduo com cerca de 50 anos, pôs-se, no entanto, em fuga logo após o crime e à hora de fecho da nossa edição ainda não tinha sido detido pelas autoridades policiais.
A situação de conflito entre o casal era já conhecida de muitos moradores da zona, que estavam habituados a assistir a discussões constantes entre ambos. Aliás, vários dos residentes naquela rua terão assistido ao homicídio.
Segundo informação recolhida pelo JN no local, havia, inclusive, já várias queixas de violência doméstica apresentadas às autoridades nos últimos tempos pela vítima e que tinham por alvo o seu companheiro.
Testemunhas referem também que apesar de manter uma relação, este casal não vivia junto, pois o presumível agressor teria uma segunda relação com uma outra mulher. Aliás, o homem teria combinado jantar com a segunda mulher na noite de ontem. Em vez disso, ter-se-á antes dirigido para a Rua Cidade de Almada, onde supostamente cometeria o crime.
"Ainda não o apanhámos. Andamos a ver se o localizamos", frisou ao JN uma fonte da PSP, confirmando a "caça ao homem" que ontem à noite se tinha instalado na zona de Corroios.
Os Bombeiros Voluntários do Seixal deslocaram-se para o local com uma viatura de emergência do INEM, mas já não conseguiram salvar a mulher. "Foi uma machadada na cabeça que a matou", revelou fonte do INEM.
"Estava inconsciente. Os bombeiros ainda tentaram fazer manobras para reverter a paragem cardio-respiratória mas não conseguiram", apontou a mesma fonte.
A Polícia Judiciária de Setúbal está já a investigar o caso e ainda ontem à noite várias testemunhas começaram a ser ouvidas pelas autoridades.
Também peritos forenses foram deslocados para o local e estavam ontem a recolher vestígios em toda a zona, enquanto elementos da PSP montavam um perímetro de segurança, mantendo à distância os muitos curiosos.