O contrabando de tabaco de "marcas brancas" é cada vez mais comum, segundo fontes da Polícia Judiciária adiantaram ao JN, na sequência de uma operação em que foram apreendidos dezasseis milhões e quinhentos mil cigarros, vindos do Médio Oriente.
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A operação foi desencadeada pelos inspectores da Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC) e a apreensão tem um valor de mercado de quatro milhões de euros. O tabaco, que representa três milhões de euros de fuga aos impostos, é de "marcas brancas", que não correspondem às que estão à venda no mercado e destinavam-se à venda no Reino Unido, tendo chegado a Portugal por via marítima.
A opção pelas "marcas brancas" pelos contrabandistas está associada a um preço ainda inferior ao das marcas falsificadas, o que estará por detrás das preferências do mercado, uma vez que se trata de um produto cada vez mais caro.
Sete indivíduos foram constituídos arguidos e três deles notificados para comparecerem em tribunal, para conhecerem as medidas de coacção. Associação criminosa, contrabando qualificado e falsificação de documentos são os crimes de que estão indiciados.