Os confrontos em Campo Maior tiveram por detrás uma exigência de realojamento por parte da comunidade cigana e que não terá sido atendida pela Câmara Municipal, segundo soube o JN. Cerca de 40 indivíduos daquela etnia estiveram envolvidos e chegaram a apedrejar a GNR e a partir montras.
Corpo do artigo
Os confrontos ocorreram pouco antes das zero horas de sábado, no mesmo dia em que o presidente da República, Cavaco Silva, fez uma visita à cidade, durante as festas, mas não chegando já a assistir aos confrontos.
Segundo fontes policiais, já havia suspeitas de que pudessem vir a ocorrer problemas, uma vez que havia informações de que a comunidade cigana ali residente ficara revoltada pelo facto de a Câmara Municipal não ter cumprido a promessa de proceder ao realojamento.
A GNR tinha feito, pois, deslocar para as festas o Destacamento de Intervenção Rápida, além de elementos da Unidade de Intervenção, prevendo problemas e cerca das zero horas, vários indivíduos começaram a partir montras e provocar distúrbios.
Quando a GNR interveio, foi recebido à pedrada e com o lançamento de garrafas e fez ainda um detido, entretanto libertado. As festas decorrem até 4 de Setembro e a GNR manterá parte do dispositivo, no receio de novos incidentes.