Desde domingo, já foram assassinadas quatro mulheres pelos seus maridos. No domingo passado, duas morreram em Santa Maria da Feira e no Cadaval. Terça-feira, um agente da PSP matou a mulher, em Setúbal, fugiu e foi capturado em Grândola. Na quarta-feira, um emigrante assassinou a sua mulher em Bragança.
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Uma mulher, de 72 anos, foi assassinada ontem de manhã na cozinha da sua residência, em Coelhoso, Bragança. O suspeito é o marido, de 76 anos, doente de Alzheimer. O casal, emigrado em França, estava de férias. Havia antecedentes de violência doméstica. Zilda Gonçalves foi encontrada pelos vizinhos já morta, cerca das 9 horas. Foi Rosalinda Maltez quem se deparou com o suspeito na rua, muito alterado. "Ele só dizia 'a Zilda está morta e eu vou-me matar'", contou ao JN. Estas palavras levaram Rosalina a chamar dois vizinhos, que entraram na residência do casal de emigrantes e se depararam com o cadáver da vítima. "Estava estendida, cheia de sangue, e tinha um grande golpe na cabeça. Em volta do corpo estava tudo ensanguentado. O sangue estava espalhado pela cozinha, o que me leva a pensar que terão andado em zaragata um com outro ", descreveu Carmelina Santos, outra vizinha que entrou em casa acompanhada pelo marido de Zilda e suspeito do homicídio.
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