O vice-presidente do PSD, Marco António Costa, disse, no sábado à noite, em Penafiel, que 2012 vai ser o ano da "preparação do crescimento económico sustentável".
Corpo do artigo
"Em 2011 foi o início de uma caminhada em nome do rigor das contas públicas, 2012 será o ano em que os portugueses unir-se-ão em volta de uma causa comum que é vencer a crise económica e social, para garantir um crescimento sustentável", afirmou o dirigente social-democrata.
Marco António Costa lembrou que, há seis meses, "Portugal e a Grécia eram apontados a nível internacional como irmãos gémeos de governos a irresponsáveis, impreparados e que não cumpriam a palavra dada relativamente aos compromissos que assumiam".
Actualmente, considerou o vice-presidente do PSD, "o país adquiriu um estatuto de respeitabilidade e separou-se da Grécia".
"Hoje Portugal tem um estatuto próprio de confiança ao nível internacional que é indispensável para poder recuperar", disse.
O vice-presidente do PSD deixou também críticas ao secretário-geral do PS, afirmando não se lembrar de ter ouvido António José Seguro levantar a sua voz em defesa dos desempregados quando o Governo liderado por José Sócrates "conduzia o país para uma situação de bancarrota".
Marco António Costa afirmou, por isso, rejeitar as acusações do secretário-geral do PS quanto "à falta de sensibilidade social do actual Governo".
"Não serão, seguramente, vozes como esta que terão autoridade moral para nos chamar à razão relativamente à situação social", afirmou.
A propósito, lembrou que foi este Governo que "corrigiu injustiças inaceitáveis", quando decidiu actualizar as pensões mínimas que tinham sido congeladas pelo executivo do PS em 2011.
Marco António Costa discursava na festa que assinalou os 10 anos de poder do autarca de Penafiel, Alberto Santos, que lidera uma coligação PSD/CDS.
Para o vice-presidente social-democrata, o entendimento e o trabalho realizado pelos dois partidos naquele concelho do distrito do Porto é "um bom exemplo para o país".
Marco António Costa considerou que o PSD e o seu parceiro de coligação [CDS] têm "conseguido construir uma solução de esperança para o país que ainda há seis meses estava sem rumo".
Também o secretário-geral do CDS, João Almeida, considerou a coligação em Penafiel como "um exemplo a seguir".
"Se o objectivo aqui era fazer crescer Penafiel, no Governo o nosso desígnio é fazer crescer Portugal", disse o deputado centrista.
O autarca social-democrata local, Alberto Santos, e o actual presidente da Assembleia Municipal, Lobo Xavier, do CDS, reafirmaram que o projecto de coligação no concelho, no poder desde 2002, "está coeso" e deverá continuar no próximo mandato.
O actual presidente da câmara não se pode recandidatar devido à limitação de mandatos.