Um ex-funcionário da administração fiscal, suspeito de corrupção, vai ficar em prisão preventiva e uma funcionária em prisão domiciliária com pulseira electrónica. Outro ex-funcionário ficou proibido de contactar os dois arguidos.
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Os três arguidos, que foram presentes à autoridade judiciária titular do inquérito, no Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa, estão indiciados da co-autoria de vários crimes de corrupção passiva para acto ilícito.
Em causa está o fornecimento a terceiros de informações fiscais, bancárias, patrimoniais e do protelamento de obrigações fiscais, bem como alteração de documentos e registos públicos, em troca de dinheiro.
Após primeiro interrogatório judicial, um ex-funcionário da administração fiscal ficou em prisão preventiva, uma funcionária ficou em prisão domiciliária com pulseira electrónica e um terceiro suspeito, também ex-funcionário da administração fiscal, ficou proibido de contactos com os outros dois arguidos e com trabalhadores da administração fiscal.
À funcionária foram ainda aplicadas a suspensão do exercício de funções e a proibição de contactos com os outros arguidos e com funcionários da administração fiscal.
A detenção dos suspeitos, por parte da PJ, foi o culminar de uma operação que partiu de uma denúncia da Direcção das Finanças de Lisboa.