Vítor Baía pagou três milhões por um terreno que custou, a quem o vendeu, apenas 32 mil euros. Este facto faz parte do processo por burla contra o economista que administrou as empresas do ex-futebolista.
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Em causa está o terreno onde hoje está o "Hotel Évora Machede", em fase final de construção naquela zona alentejana. O ex-guarda-redes do F. C. Porto e Barcelona é hoje detentor de 90% das quotas da "Perdiganito", dona da unidade hoteleira de luxo, mas começou por ter apenas 40%. Os 50% entretanto adquiridos eram de outros dois sócios que entraram para a firma com aquele imóvel.
Baía não imaginava o lucro de 2,968 milhões que estava a dar a Luís Santos e Pedro Malafaia quando avançou com 2,5 milhões de capital próprio para ficar com 40% da Perdiganito. Nem quando, algum tempo depois, desembolsou três milhões de euros (que já incluíam os 2,5 milhões) para ficar com 90%. Os restantes 10% eram - e são ainda hoje - de António Esteves, o ex-homem de confiança de Baía hoje investigado pela Polícia Judiciária do Porto.
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