Jorge Fernando Teixeira, técnico de Justiça adjunto, de 45 anos, começou a ser julgado na segunda-feira, na 2.ª Vara Criminal do Porto, por 20 crimes de denegação de Justiça e 17 crimes de falsidade informática.
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Os crimes de que é acusado, segundo o Ministério Público, começaram em 2004 e só terminariam em junho de 2010. Nessa altura o arguido trabalhava no Departamento Investigação e Ação Penal (DIAP) do Porto, no edifício da Rua da Constituição.Na segunda-feira, no tribunal, manifestou o seu "profundo arrependimento" mas não deu grandes explicações sobre os motivos para tanto "desleixo", que acabou por provocar a prescrição de dezenas de processos. Havia diligências processuais a cumprir para o andamento normal dos processos que Jorge Teixeira tinha a seu cargo mas, em muitos deles, nada fazia. E quando reparava que estavam ultrapassados os prazos, "mentia" ao sistema, ou seja, introduzia no computador dados falsos, com o objetivo confessado de "iludir" os seus superiores.
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