
José Mota / Global Imagens
O Tribunal de Estarreja começou, esta sexta-feira, a julgar 17 pessoas acusadas de crime de condução perigosa em corridas ilegais feitas na A1. Os 14 arguidos presentes na sessão remeteram-se ao silêncio e a sessão foi interrompida até à tarde para a audição de testemunhas.
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Dos 17 condutores acusados no processo, dois dos quais por autoria moral, apenas 14 estiveram na sessão desta sexta-feira. Com idades entre os 24 e os 39 anos, incorrem numa pena até três anos de prisão.
O início do julgamento chegou a estar marcado para 10 de maio, mas foi adiado devido ao facto da advogada de um dos arguidos ter sido mãe.
O juiz Vítor Soares, que preside ao coletivo de juízes que irá julgar o caso, já agendou mais duas sessões para os dias 15 e 16, estando as alegações marcadas para a tarde de 16 de novembro.
Os 17 arguidos são suspeitos de participarem em "corridas ilegais" que, durante dois anos, se fizeram entre os nós de Estarreja e Albergaria-a-Velha da A1, com carros transformados que atingiam altas velocidades.
Foram identificados em novembro de 2007 pela GNR, que apreendeu 13 automóveis transformados para aumentar a potência, após ter montado uma operação de vigilância com carros descaracterizados, que eram ultrapassados pelos "corredores" a uma velocidade superior a 200 quilómetros por hora.
As corridas realizavam-se habitualmente nas noites de domingo e juntavam centenas de espectadores, o que alertou a GNR, dado o movimento anormal na área de serviço de Antuã e na praça de portagens de Albergaria-a-Velha.
