O atual presidente do Conselho de Administração do Grupo Jerónimo Martins, Pedro Soares dos Santos, disse no Tribunal de Espinho que assinou, sem se inteirar do conteúdo, um contrato de 300 mil euros que o Ministério Público suspeita ser contrapartida de tráfico de influências.
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O destinatário do dinheiro foi José Aleixo, que, em julho de 2008, era simultaneamente líder da Associação Comercial de Espinho (ACE) e adjunto do autarca de Espinho, José Mota.
"Só assinei. Assino dezenas e dezenas de contratos e não vejo contratos. Confio na equipa técnica. A iniciativa terá sido de dois colaboradores, que continuavam interessados em Espinho", declarou o gestor que foi constituído arguido, esteve sob escuta pela PJ, mas viu o MP arquivar-lhe o processo, com o fundamento de que lóbi não constitui crime. Porém, num dos artigos da acusação, ainda é referido como "arguido".
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