Apenas cinco dos 47 concelhos do Alentejo ganharam população na última década, tendo Sines registado a maior subida (5,03%), segundo os dados preliminares dos Censos 2011 e em comparação com os Censos 2001.
Corpo do artigo
Esta tendência positiva de Sines, que tinha 13 577 residentes em 2001 e, agora, contabiliza 14 260, só é seguida pelos municípios de Campo Maior (aumento de 4,84%), Viana do Alentejo (2,33%), Vendas Novas (1,88%) e Évora (0,98%).
Na análise efectuada pela Agência Lusa, mas excluindo os 11 municípios da Lezíria do Tejo, que o Instituto Nacional de Estatística (INE) contabiliza para efeitos dos Censos 2011, o Alentejo perdeu 4,39% da população.
Em 2001, a região contava com 535 753 habitantes, mas, nos Censos 2011, já só são contabilizados 510 906 moradores, o que traduz menos 24 847 pessoas a residirem no Alentejo.
A perda de população na última década é o denominador comum a quase todos os concelhos, mas a maior descida percentual aconteceu em Mourão (17,46%), distrito de Évora, que viu a população passar de 3 230 para 2 666.
Mértola, no distrito de Beja, surge em segundo lugar nesta tendência percentual negativa (16,33%), seguindo-se Gavião (15,18%) e Nisa (14,39%), ambos no distrito de Portalegre, e Mora (13,46%), no distrito de Évora.
No que toca aos totais de cada uma das quatro sub-regiões alentejanas (deixando de fora, mais uma vez, a sub-região da Lezíria do Tejo), o maior decréscimo, em termos de percentagem, é no Alto Alentejo, com menos 6,43%.
Apesar de, em todas elas, haver uma diminuição de residentes, é a sub-região do Alentejo Litoral, que agrupa cinco concelhos - Odemira, Alcácer do Sal, Grândola, Santiago do Cacém e Sines -, que regista a descida menos acentuada, perdendo apenas 2,06% de habitantes.
O Alentejo Central, constituído por 13 dos 14 concelhos do distrito de Évora, é a sub-região que tem mais população, 167 528 pessoas, seguida pelo Baixo Alentejo (126 602), Alto Alentejo (118 858) e, por fim, devido aos poucos municípios que inclui, o Alentejo Litoral (97 918).
