
Instituto de Medicina Legal efectuou 5709 exames de investigação biológica de parentesco
Arquivo JN
Mais de 5700 exames de paternidade foram realizadas no Instituto Nacional de Medicina Legal, em 2011, a esmagadora maioria dos quais a pedido dos tribunais.
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No ano passado, foram realizados 5709 exames de investigação biológica de parentesco, relativos a 1217 processos, segundo Francisco Corte-Real, do Instituto Nacional de Medicina Legal
Em 2010, tinham sido realizados 5595 exames, no âmbito de 1379 processos.
Francisco Corte-Real pormenorizou que, através destes exames, se procura confirmar paternidades e maternidades, sendo as primeiras as mais frequentes.
No caso dos exames à maternidade, estes são solicitados em casos como crimes de infanticídio, quando um recém-nascido é encontrado morto e se procura identificar a mãe, mas, segundo Francisco Corte-Real, são muito menos frequentes.
De acordo o responsável, cerca de 90% dos exames efectuados são referentes a dúvidas levantadas por pais sobre a paternidade dos filhos e os restantes 10% são efectuados a título particular.
O INML realizou, ainda, no ano passado um total de 4405 exames de criminalistica biológica, relativos a 1165 processos envolvendo casos criminais como violações e homicídios.
Em 2010, tinham sido realizados 4.795 exames, relativos a 1.105 processos.
No âmbito de 60 processos, foram realizados 203 exames de identificação genética individual (142 em 2010, para 88 processos), geralmente pedidos pelo Ministério Público e para identificação de cadáveres ou partes.
