O procurador-geral da República, Pinto Monteiro, confirmou aos deputados que a criminalidade violenta aumentou e que, face aos novos fenómenos do crime, é necessária uma resposta eficaz. O que, no entender do procurador, não aconteceu até agora.
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Pinto Monteiro foi ao Parlamento explicar o estado da justiça e os resultados da política criminal nos anos entre 2009 e 2011. Enumerou uma série de deficiências entre as quais o "péssimo" sistema informático, a definição alargada de prioridades na investigação, "o pesadelo" das perícias criminais, a ineficácia da cooperação internacional, a falta de sensibilidade para a implementação dos processos sumários e a falta de peritos na investigação. Outra deficiência é a apensação, ou junção dos processos, que normalmente originam "megaprocessos" de difícil resolução, como foi ou é o caso do processo "Casa Pia" ou a "Operação Furacão".
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