Portugal tinha 8938 menores em risco em instituições ou outras medidas ditas provisórias no final de 2011. Destes, 35% ali estão há mais de quatro anos e quase um quinto (18%) há mais de sete.
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São crianças e jovens retirados às suas famílias porque, na sua maioria, foram vítimas de maus tratos, negligência, ou outro tipo de abusos. O Estado obriga-se a acolhê-los provisoriamente até ser-lhes definido um Projeto de Vida, mas vezes de mais o provisório demora a infância ou adolescência inteira.
A situação piora à medida que a criança vai crescendo, isto é, as que têm até três anos têm mais hipóteses de sair do sistema do que as que têm oito. Revela o Casa 2011 - Relatório de Caracterização Anual da Situação de Acolhimento das Crianças e Jovens - que "32,4% dos jovens com mais de 15 anos estão em acolhimento há sete ou mais anos".
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