Pelo menos cinco pessoas ficaram feridas e quatro casas destruídas devido às fortes chuvas que se abateram sobre a região norte da Madeira, durante a madrugada desta segunda-feira. Três das vítimas procuravam ajudar passageiros de um carro levado por uma derrocada.
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O balanço de uma noite de chuva intensa da madrugada foi feito, às nove horas desta manhã, pelo presidente da Câmara de Porto Moniz, na Madeira. "Pelo menos três habitações, na freguesia da Ribeira da Janela, e uma no Seixal, foram destruídas", disse Valter Correia.
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"Felizmente, as pessoas foram alertadas conseguiram sair a tempo. Não há vítimas a lamentar, mas estas pessoas perderam tudo o que tinham", disse o presidente da Câmara de Porto Moniz, em declarações à SIC Notícias.
No entanto, uma derrocada apanhou um carro, onde seguiam duas pessoas. Um grupo de populares ajudou os passageiros do carro, mas foram todos apanhados por outra derrocada. "Cinco pessoas ficaram feridas, uma com gravidade", disse Valter Correia.
Segundo o presidente do Serviço Regional de Proteção Civil, Luís Néri, são seis as pessoas feridas, duas das quais apresentavam fraturas de membros.
"Não há nenhum desaparecido e as pessoas estão no Centro de Saúde da Ribeira da Janela", disse. Em declrações à Lusa, Luís Néri acrescentou ainda que o encerramento ao trânsito da estrada regional da via expresso entre São Vicente e Porto Moniz obrigou a que a retirada de duas pessoas daquela zona tenha de ser feita por uma ambulância dos Bombeiros Voluntários da Calheta, através do percurso Paul da Serra, Fanal e Ribeira da Janela.
O presidente do Serviço Regional de Proteção Civil adiantou que estão encerradas as estradas entre São Jorge - Ilha e São Jorge - Arco de são Jorge, no concelho de Santana.
Na Fajã da Ribeira, no concelho da Ribeira Brava, um ribeiro galgou a estrada provocando algumas inundações em habitações.
Segundo o presidente da Câmara de Porto Moniz, Valter Correia, "há várias máquinas no terreno, também de empresas de construção, a limpar as estradas". Um processo demorado e arriscado, "feito com cuidado para que não haja vítimas", que não estará concluído antes da hora de almoço.
"Para já, a câmara vai realojar as famílias" que ficaram sem habitações, procurando, depois, com a secretaria de Estado, soluções para a reconstrução das casas destruídas ou o realojamento em habitação social.
