
Apoio pode passar por alimentos, roupa, fármacos, brinquedos, além de ajuda para pagar as contas
Leonel de Castro/Global Imagens
A Cáritas auxilia, em média, 145 famílias por dia e mais de onze mil pessoas por mês. Na semana de mais um peditório público, Eugénio Fonseca afirma que "quem precisa, está cada vez pior".
Em dezembro passado, a Cáritas Portuguesa prestou auxílio a 11 529 pessoas, integradas em 4500 famílias. De lá para cá, a estatística estabilizou, garante Eugénio Fonseca, presidente daquela instituição, mas "isso não quer dizer que as coisas melhoraram", diz.
"Não aumentou porque o boom de desemprego estabilizou, e assim é porque, por um lado, há muita emigração e, por outro, há uns novos programas do Instituto do Emprego e da Formação Profissional (IEFP) que permitem integrar pessoas que, durante alguns meses, prestam uma atividade pública, tendo um subsídio por isso", explica. Ainda assim, assevera, "os que precisam, cada vez precisam mais". "Estão numa espiral de endividamento medonha, já que, numa larga maioria, perderam o subsídio de desemprego e o subsídio social de desemprego", revela.
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