A Euronews vai passar a falar em grego, húngaro e romeno, as duas primeiras já em março de 2013 e a última até ao final do próximo ano. O canal de informação, que viu recentemente a sua versão portuguesa ser garantida até fevereiro de 2015, depois de a Comissão Europeia se ter disponibilizado a financiar parte dos seus custos, em conjunto com a RTP, alarga assim o seu leque de línguas para um total de 14.
Corpo do artigo
Prestes a comemorar 20 anos, a Euronews prepara-se para alargar a sua equipa, com a contratação de 100 novos trabalhadores, e tem já vários projetos para arrancar em breve.
Um deles, contudo, foi já lançado esta semana: a Rádio Euronews, disponível em seis línguas (português, "para já, ainda não está incluído") para ser ouvida no site da estação e no iPhone e iPad. "Vai contar com noticiários mas também com muita música, programas de informação, metereologia ou magazines. É importante complementar a música com as notícias", explicou em conferência de imprensa Michael Petes, o diretor-geral da Euronews.
O responsável ressalvou o facto da estação europeia já chegar a um total de 15 milhões de espectadores, todos os dias. Mas está ciente da crise que também já chegou aos media e da rápida e constante mudança de cenários na indústria. "Hoje, as pessoas vêem o que querem em que plataforma quiserem. Temos a obrigação de nos adaptar à revolução das novas tecnologias. Há que ser mais reativo, temos que nos reinventar", frisou Peters.
Por isso, a estação está está a caminhar para novos terrenos. Provas são as aplicações para Smart TVs, para carros, ou a parceria na produção de séries de TV e filmes, para além de outras com o Google e o YouTube para a transmissão e produção de talk shows.
Mas não só: o canal criado pela Comissão Europeia, que conta com um orçamento anual de cerca de 60 milhões de euros, vai mudar de instalações em Lyon, para um edifício maior e amigo do ambiente, onde irão trabalhar os 18 jornalistas portugueses que trabalham na empresa. Ainda, vai sofrer uma mudança de imagem no logotipo e na emissão. "É quase um lifting!", ri-se o diretor-geral.