
Em Portugal, mais de meia centena de laboratórios de prótese dentária prestam serviços de forma ilegal. O JN visitou alguns e encontrou um perigoso cenário de ameaça à saúde pública e ao direito à imagem.
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Utensílios médicos e moldes de próteses com ferrugem, seringas guardadas em garrafas de Coca-Cola, técnicos a manusearem a cavidade oral sem luvas e com objetos não esterilizados, empregadas de limpeza a auxiliar "dentistas", "consultórios" a funcionar em moradias privadas, instalações velhas e com sanitários decrépitos, lixo por separar, câmaras de vídeo (não autorizadas pela Comissão Nacional de Proteção de Dados, confirmou o JN) à porta e na sala de espera dos "consultórios", técnicos de prótese dentária a fazer biscates em consultórios de dentistas e dentistas a extrair dentes em casas particulares, protésicos que anestesiam, arrancam dentes e removem implantes. Nas duas semanas que percorremos o país, fazendo--nos passar por cliente, testemunhámos situações tão insólitas quanto impensáveis para o século XXI.
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