
Sinais de recuperação após forte redução das dádivas em 2012
Vítor Rios/Global Imagens
O Instituto Português do Sangue e da Transplantação tem 285 mil dadores que não fazem dádivas há mais de dois anos e está a preparar inquéritos para perceber as razões desta inatividade.
Oano de 2012 terminou com muitas preocupações. A quebra de 12% nos dadores inscritos e nas dádivas de sangue geraram apreensão para 2013. Porém, os meses de janeiro e fevereiro revelaram-se menos complicados do que o normal e hoje, dia Nacional do Dador de Sangue, o balanço é positivo mas cauteloso.
"Apesar do número de inscritos ter diminuído, em fevereiro conseguimos mais 5% de colheitas relativamente ao mês homólogo", revelou, ao JN, Hélder Trindade, presidente do Instituto Português do Sangue e da Transplantação. Segunda-feira de manhã, a reserva nacional de sangue contava com 13284 unidades, das quais 7724 do Instituto e as restantes dos hospitais. Os números variam todos os dias e o importante é que se mantenham acima das nove mil unidades para assegurar alguma tranquilidade. "É um trabalho que nunca acaba, se hoje baixar os braços amanhã tenho problemas", desabafa Hélder Trindade.
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