
O vírus da gripe aviária do tipo H7N9 não tinha ainda sido detetado em humanos
AFP
Mais um caso mortal do vírus da gripe aviária H7N9 foi esta quinta-feira revelado pelas autoridades de Xangai, elevando para quatro o número de mortos e para 11 o número de casos registados desta nova estirpe na China.
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Originária da província oriental de Jiangsu, a vítima era um homem de 48 anos que trabalhava no transporte de frangos e patos, informou a televisão CCTV.
Três das quatro mortes até agora registadas ocorreram na capital económica da China, Xangai, enquanto a outra foi sinalizada na quarta-feira pelas autoridades da província vizinha de Zhejiang.
As autoridades de Xangai precisaram que nenhuma das oito pessoas com as quais a última vítima teve contacto desenvolveram sintomas da doença.
A China informou no fim de semana a OMS de que dois homens morreram em Xangai no início de março infetados com o vírus H7N9. A presença do vírus só foi confirmada na sexta-feira da semana passada.
O vírus da gripe aviária do tipo H7N9 não tinha ainda sido detetado em humanos.
Os especialistas sublinham a importância de estabelecer a fonte da infeção e o seu modo de transmissão ao homem. Muitos dos doentes tinham contacto com aves.
Na quarta-feira, a Organização Mundial de Saúde (OMS) descartou o risco de pandemia, tendo em conta que até agora não se verificou qualquer caso de transmissão entre humanos.
A notícia desta nova estirpe de gripe das aves fez reavivar temores relacionados com a transmissão no passado, também na China, de vírus de origem animal para os humanos, como a gripe aviária do subtipo H5N1, que matou mais de 360 pessoas em todo o mundo entre 2003 e março deste ano, segundo a OMS.
