Portugal registou duas ondas de calor este verão, assim classificadas por critérios meteorológicos, as quais não representaram riscos para a saúde, nem maior procura de serviços ou mortes, disse a subdiretora-geral da Saúde, Graça Freitas.
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Estas duas ondas de calor foram registadas em maio e junho e referem-se a períodos em que as temperaturas foram cinco graus superiores à média dos últimos 30 anos, durante seis dias.
De acordo com Graça Freitas, que coordena o plano de contingência para temperaturas extremas adversas, em vigor entre 15 de maio e 15 de setembro, estas ondas de calor não tiveram reflexo em termos de riscos de saúde.
"Não se registou maior procura dos serviços de saúde, mais morbilidade ou mortalidade associadas a temperaturas extremas", disse.
Para este ano, o plano - que resultou do envolvimento de vários atores da saúde, como a segurança social, a proteção civil, instituições sociais, a meteorologia, entre outros - investiu "ainda mais no trabalho multi-institucional".
O "Relatório da onda de calor de 23/06 a 14/07 de 2013 em Portugal Continental" revelou que o número de mortos em Portugal devido ao calor no verão aumentou 30% face ao ano anterior, o que correspondeu a mais 1684 óbitos do que o esperado.