
Rui Pedro marcou nos minutos finais do jogo
JOSE COELHO/LUSA
O F. C. Porto venceu o Braga, por 1-0, com um golo do avançado da equipa B que, no quinto minuto de descontos da segunda parte, acabou com a falta de eficácia dos azuis e brancos e permitiu que a equipa de Nuno Espírito Santo fique, agora, a apenas quatro pontos do líder Benfica.
Depois de cinco empates consecutivos, os dragões voltaram a saborear um triunfo e bem podem agradecer à inspiração de Rui Pedro, que foi lançado na segunda parte para decidir um duelo em que os portistas voltaram a falhar golos atrás de golos.
O desperdício voltou a ser o grande destaque no Dragão. Aos 21 minutos, Layún lançou André Silva, que cruzou para a cabeça de Diogo Jota, mas, com a baliza deserta, o avançado atirou por cima.
Óliver foi o senhor que se seguiu a perder uma boa chance, antes do grande momento dos primeiros 45 minutos. Artur Jorge derrubou André Silva, que seguia isolado para a baliza e foi expulso, mas na conversão da grande penalidade o ponta de lança do F. C. Porto permitiu a defesa de Marafona.
Já sem Otávio, que saiu lesionado no fim da primeira parte, e com Brahimi na equipa, o F. C. Porto ameaçou nos instantes iniciais do segundo tempo, precisamente pelo argelino que, de fora da área, falhou por muito pouco o alvo.
Os dragões chegaram a marcar aos 56 minutos, mas o árbitro anulou o lance por alegada falta de Diogo Jota sobre um defesa do Braga e, dois minutos depois, André Silva falhou um golo cantado, atirando por cima após assistência de Corona.
E quando não era a falta de pontaria dos avançados portistas, era Marafona a negar o golo, como aconteceu duas vezes no mesmo lance, aos 67 minutos, a remates de Jota e Brahimi. O guarda-redes do Braga repetiria, mais quatro vezes, o "feito", Herrera viu um golo anulado por fora de jogo e o Dragão já estava preparado para mais um 0-0 até que surgiu o furacão Rui Pedro.
Aos 90+5 minutos, Diogo Jota, com um grande movimento, isolou Rui Pedro que, com toda a classe do Mundo, picou a bola sobre Marafona e fez o golo que devolveu o sorriso e a confiança aos adeptos portistas.
