
Bruxelas aperta ministro das Finanças, Mário Centeno
TIAGO PETINGA/LUSA
A subida do salário mínimo nacional piora o nível de desemprego de longa duração, defende a Comissão Europeia, na terceira avaliação do pós-programa de ajustamento.
O documento divulgado em Bruxelas refere que "a medida é particularmente prejudicial para a empregabilidade dos trabalhadores pouco qualificados, cujas perspetivas laborais já são sombrias", dando como exemplo "as taxas de crescimento do emprego trimestrais continuamente negativas (comparando com o grupo com qualificações médias e altas). E insiste: "As perspetivas de redução da persistente proporção de desempregados de longa duração não estão a melhorar, à luz das novas subidas do salário mínimo".
A Comissão comenta assim o facto de o Governo ter avançado com um aumento do Salário Mínimo Nacional de 505 para 530 euros em janeiro de 2016 e de "pretender aumentar progressivamente o salário mínimo até 600 euros por mês em 2019 (pago 14 vezes por ano)".
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