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Um cabo da GNR da Lousã aproveitou uma falha procedimental da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) para se apropriar de mais de 1500 euros relativos a coimas pagas no momento das infrações.
Na acusação deduzida há cerca de um mês, o Ministério Público (MP) observa que o arguido atravessava "graves dificuldades económicas" que eram fruto, também, da sua "dependência do jogo".
O militar, de 50 anos, não ostenta sinais de riqueza e, perante a Polícia Judiciária do Centro, confessou tudo e justificou-se com o vício de jogar na raspadinha. Um problema que seria invocado pelo Ministério Público, quando este acusou o arguido de crimes continuados de peculato, falsificação e subtração de documento, mas defendeu que lhe seja aplicada uma pena de prisão não superior a cinco anos e remeteu o julgamento para um tribunal singular (de um único juiz).
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