
Nuno Fox/Global Imagens/Arquivo
O Supremo Tribunal de Justiça rejeitou o pedido de "habeas corpus" que tinha apresentado pelo advogado dos comandos que foram presentes esta sexta-feira a tribunal.
O advogado, Varela de Matos, requeria a libertação imediata dos sete militares comando, entre eles o tenente-coronel e diretor do 127º curso onde ocorreram duas mortes, e invocava também que a detenção tinha sido ilegal, requerendo que o juiz avaliasse a legalidade da detenção antes de os ouvir em interrogatório.
A meio da tarde, o Supremo recusou, no entanto, o "habeas corpus" e manteve a detenção dos sete militares, recusando a validade dos argumentos de Varela de Matos. Só então se iniciou o procedimento para interrogatório dos militares, que já está concluído. Apenas o médico aceitou prestar declarações, o que tornou a diligência mais rápida do que era suposto.
Os sete detidos aguardam agora a leitura das medidas de coação, mas é previsível que não haja lugar a prisões preventivas, uma medida que, aliás, não era pedida nem foi promovida pelo Ministério Público.
