Marido de Cláudia Jacques sai de prisão domiciliária

Esta decisão põe termo à medida de coação de prisão domiciliária a que estava sujeito desde o passado dia 2, no âmbito de um processo de extradição para França.

Aníbal Pinto, advogado do indivíduo suspeito do crime de burla, opôs-se à extradição e requereu a libertação do luso-francês. Para tal invocou dois argumentos: o estado de emergência atualmente vigente em França, suscetível de restringir os direitos fundamentais, e o facto de estar pendente um processo-crime em Portugal originado pelo mesmo queixoso. Contactado pelo JN, o advogado disse ainda não ter sido notificado da decisão da Relação do Porto sobre a extradição pedida pelos franceses.

Conforme noticiado, o pedido de extradição teve origem num negócio em que Olivier atuou como intermediário na aquisição de uma casa em Portugal para um casal francês. O vendedor recusou assinar a escritura, uma vez que o representante dos compradores queria entregar 50 mil euros em notas.

O atual marido de Cláudia Jacques identifica-se atualmente como "Olivier da Silva", mas, no âmbito de outros processos também por indícios de burla, várias outras identidades têm sido conhecidas: "Olivier Parente", "Olivier Nascimento Parente", "Jonathan Nascimento Parente" ou ainda "Olivier Parente Figueiredo".

Nuns casos, apresentava-se como advogado de sucesso, noutros apresentar-se-ia como médico, em negócios de compra e venda de automóveis. Olivier já foi condenado a quatro anos e seis meses de prisão, com pena suspensa, por tentativa de burla e falsificação. v