
Grupos de jovens desafiam as regras e têm comportamentos de risco. Ministério Público averigua morte de Fábio, de 17 anos
Rui Oliveira/Global Imagens
Os grupos de jovens que desafiam as regras nos carrosséis são recorrentes nas festas populares. E "não há a segurança que deveria haver, sobretudo nas zonas de maior afluência", para impor o cumprimento das normas, lamentou ontem Cláudio Bermudes.
O desabafo é comum ao de vários outros empresários presentes no Senhor de Matosinhos, para quem o problema não está na segurança dos equipamentos, mas sim na falta de vigilância e de policiamento.
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Ontem de manhã, o Ministério Público recebeu o processo da morte de Fábio Costa, jovem de 17 anos que, ao que tudo indica por causa de uma aposta, levantou-se num dos carrosséis e foi projetado contra um poste de iluminação. No mesmo dia, patrões e empregados comentavam o acidente enquanto desmontavam os equipamentos. Ao mesmo tempo que lamentavam a morte de Fábio no último dia das festas, que os levou a cumprir um minuto de silêncio na noite da tragédia, também faziam contas às consequências para o negócio.
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