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Seguiam 92 pessoas no avião militar russo T-154 que caiu no Mar Negro, este domingo. Não há sobreviventes.
A bordo viajavam militares, nove jornalistas russos e 64 integrantes do coro e do grupo de dança Alexandrov, do exército russo, que iam participar nas festividades de Ano Novo numa base aérea síria.
Entre os passageiros também se encontrava a presidente da fundação "Ajuda Justa", Elizaveta Glinka, uma conhecida filantropa russa que acompanhava um carregamento humanitário destinado a um hospital sírio.
Fonte oficial russa afirmou que o avião militar caiu devido a um problema técnico ou a um erro da tripulação e descartou que tivesse sido por um ataque terrorista.
O avião partiu às 5.40 horas (2.40 em Portugal continental) de Adler, na zona balear de Sochi, na costa do Mar Negro, e realizava um voo de rotina para a base russa Hmeimim, na costa da cidade síria de Latakia, de acordo com o ministério.
A Rússia intervém no conflito sírio a favor do Governo de Damasco e desde 30 de setembro de 2015 tem levado a cabo uma campanha de bombardeamentos no país árabe. Esta semana, o presidente sírio agradeceu o apoio russo para a "libertação" da cidade de Alepo.
O Presidente russo, Vladimir Putin, ordenou a formação de uma comissão de inquérito dirigida pelo primeiro-ministro, Dmitri Medvedev. O chefe de Estado russo afirmou que será feita "uma investigação exaustiva" para apurar as causas do acidente e que "tudo será feito para apoiar os familiares das vítimas".
"Amanhã será decretado dia de luto nacional", disse Putin na televisão russa.
